Nas condições ambientes, os óleos são substâncias líquidas e viscosas. Podem tratar-se de lipídios (moléculas com um amplo grupo de compostos químicos orgânicos naturais) ou ácidos graxos (tipo de lipídio ou gordura que é formada por cadeias de carbono e um grupamento carboxila), formados por triglicerídeos que possuem radicais insaturados, ou lipídios formados pela união de três moléculas de ácidos graxos e uma molécula de glicerol.
Os óleos podem ser hidrofóbicos (não se misturam com a água) e lipofílicos (formam mistura com outros óleos). O descarte incorreto dessas substâncias pode causar problemas ao meio ambiente porque apesar de ser biodegradável, o óleo é um poluidor e grande contaminante da natureza.
Você sabe como fazer o descarte da maneira correta? A gente te explica! Mas antes vamos conhecer as origens do óleo, a diferença entre óleo e gordura para, então, saber como descartá-lo, onde não descartar, o que fazer com o óleo usado e como armazená-lo, entre outras informações fundamentais. Confira logo abaixo!
Origem dos óleos: vegetal, mineral e animal
Antes de conferir o passo a passo com a maneira correta de descartar o óleo de cozinha, conheça quais as possibilidades de origem dos óleos, pois eles podem ser de procedência vegetal, mineral ou animal, veja:
O óleo vegetal é uma gordura retirada de plantas formadas por triglicerídeos. Ele pode ser extraído de várias partes como raízes, galhos e folhas, mas geralmente é removido das sementes. São insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos. Podem ser utilizados dois métodos para obtenção dos óleos vegetais: a prensagem e a extração por solvente, ou também, em alguns casos, a combinação deles.
Os óleos de origem vegetal são bastante utilizados na culinária. Exemplos: óleo de linhaça; óleo de abacate; óleo de açaí; óleo de coco; óleo de arroz; óleo de girassol; óleo de azeitona, entre outros.
O óleo mineral é uma substância gordurosa incolor, obtida do crude (petróleo bruto, antes de ser refinado). Os tipos mais comuns de óleo mineral são: os parafínicos, derivado do petróleo, que possuem ligas químicas estáveis e resistentes, que não podem facilmente ser alterados por influências químicas. Eles são muito utilizados na produção de querosene de aviação (QAV), do óleo diesel, de parafinas e de lubrificante; já o naftênico tem como característica principal ser um produto que apresenta uma melhor resistência à baixa temperatura. Ele gera frações como a gasolina, a nafta petroquímica, o QAV e os lubrificantes.
Como o próprio nome sugere, esses óleos são obtidos a partir dos animais, por exemplo, o óleo de capivara, de baleia, de fígado de bacalhau e de fígado de tubarão. Esse tipo de substância é utilizada na produção de diversos produtos como sabonetes, ração e cosméticos.
Os óleos podem ser classificados como virgem, extra virgem ou óleo bruto. A diferença entre eles está relacionada aos processos de extração e de purificação desses óleos.
Os óleos virgem e extra virgem passam por um processo de filtração para retirar partículas sólidas após o processo de prensagem. Já o bruto é extraído por meio de um solvente e passa por mais etapas até ficar pronto.
É comum que as pessoas confundam óleo e gordura, acreditando se tratar da mesma coisa, mas não é, existem diferenças. Apesar de ambos serem formados por triglicerídeos e serem insolúveis em água, eles apresentam propriedades diferentes.
O estado físico em temperatura ambiente é a principal diferença. Enquanto os óleos são líquidos, as gorduras são sólidas, nas mesmas condições. Além disso, nos óleos predominam glicerídeos de ácidos insaturados e nas gorduras predominam glicerídeos de ácidos saturados.
O óleo, se descartado da maneira errada, pode ser um dos principais poluentes da água e do solo. Ele pode: entupir os encanamentos residenciais e tubulações urbanas; impedir o escoamento da água até a rede de esgoto; contaminar os lençóis freáticos, rios e oceanos, entre outros danos.
Você sabia que apenas um simples litro de óleo de cozinha usado, despejado de forma indevida no sistema de esgoto, pode contaminar até 25 mil litros de água? Pois é! Daí a importância de conhecer o método adequado de coleta e descarte desse material.
Para descartar o seu óleo de cozinha de maneira ambientalmente correta, não tem segredo, basta seguir esses passos simples:
Após o uso, espere o óleo esfriar para manuseá-lo. As queimaduras com óleo quente podem ser extremamente graves, caso derrame ou espirre na pele, e o vapor quente também pode machucar. Antes de manipular o óleo o ideal é esperar pelo menos 30 minutos.
Depois de utilizar o óleo você deve armazená-lo em uma garrafa PET com auxílio de um funil para filtrar as impurezas que ficam no líquido após passar por processos de fritura. Cada vez que for cozinhar com óleo repita o processo até que essa garrafa esteja cheia. Vede bem a tampa para evitar vazamentos e guarde a garrafa cheia em local arejado, longe do calor e do sol. Lembre-se também de manter o produto fora do alcance de crianças e animais de estimação para evitar acidentes.
Após o preenchimento total do recipiente você pode procurar um dos postos de coleta disponíveis na sua cidade. Em muitas cidades existem empresas e ONGs especializadas neste tipo de coleta seletiva.
Em nenhuma hipótese você deve descartá-lo na pia, ralo ou bueiros. O óleo descartado da forma correta pode ser usado na produção de biodiesel, sabão, detergente, tintas, entre outros produtos. É uma forma de reciclá-lo e evitar que polua o meio ambiente.
Agora que você já sabe como descartar óleo de cozinha, já pode começar a fazer a sua parte para diminuir os danos ao planeta.
A Preserve Ambiental tem mais de 8 anos de dedicação à preservação do meio ambiente e à sustentabilidade. Somos especialistas na coleta de óleo de cozinha usado, gordura animal e vegetal, sendo referência no mercado de reciclagem.
Contamos com uma estrutura de coleta e processamento de cerca de 200 mil litros de óleo e gorduras saturadas por mês. Além disso, oferecemos o serviço de rastreabilidade do resíduo até o seu destino final. Entre em contato conosco e saiba mais!
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